Estamos numa época do ano em que, para além de prendas no sapatinho, há muitas antologias e concursos cujo prazo termina antes do final do ano (alguns estão listados na coluna da direita deste blog). Pois foi muito nisso que pensei na semana passada. Isto porque queria escrever um conto para a antologia “Lisboa Electropunk” promovida pela Saída de Emergência.
Não pensem no entanto que deixei isto para a última da hora. Não, não! Muito pelo contrário. Desde que o concurso começou que tenho tentado martelar a cabeça à procura de uma boa ideia para um conto.
Tentei pesquisar o género, li o regulamento e espremi o cérebro à procura da história brilhante que poderia abrir-me algumas portas. E espremi … e espremi. Até chegar à conclusão de que, das duas uma, ou o meu cérebro entrara em curto circuito, ou o tema não era para mim.
Bingo! Pois é, contra factos não há argumentos. A verdade é que o tema (ElectroPunk) não me chama. Sinceramente o conceito de Electropunk não me diz nada e nem o interiorizo muito bem (não ajuda que não haja muito sobre o tema). Mas o pior, para mim, nem sequer é o tema, mas sim as ‘restrições’ impostas pelo próprio regulamento da Antologia.
1) Lisboa! Porquê Lisboa? Porque não Portugal? Não estou familiarizada com a cidade o suficiente para escrever à um conto completo. No entanto isto até poderia ser facilmente evadido, bastando criar um enredo que pudesse, em teoria, passar-se em qualquer lugar.
2) As especificidades obrigatórias criadas pelo João Barreiros, quanto à sociedade ElectroPunk e às própria cidade. Se por um lado isto poderia ajudar quem não é de Lisboa (ou nem conhece a cidade), a mim sufoca-me (mas isto é algo intrínseco à minha pessoa e acredito que estes ‘l«pilares’ sejam excelentes para quase toda a gente).
No entanto, tudo isto poderia ser superado se ao menos o tema do Electropunk me cativasse, coisa que já percebi que não faz. Isto tudo para dizer que não consegui ter nenhuma ideia sólida o suficiente para tentar a minha sorte nesta antologia. Quem quiser, ainda está a tempo de concorrer. Vejam o regulamento AQUI.
Noutros assuntos, pensei, no novo ano, disponibilizar todos os meus contos em ebook. Esta antologia incluiria aqueles que aqui estão no blog e talvez um ou outro extra. Seria disponibilizada gratuitamente. Que vos parece? Acham que ajudaria a divulgar o meu trabalho ou os portugueses ainda não aderem o suficiente aos ebooks?
Por outro lado estive a pensar seriamente no conceito do blog Caneta, papel e Lápis. Gostaria por isso de saber a vossa opinião (leitores) sobre algumas coisas. Se tiverem um tempinho, por favor respondam nos comentários:
– Devo manter o Semanário activo? Gostam de ler sobre as minhas escritas semanais ou acham que estou sempre a falar do mesmo?
– O que gostam/gostariam mais de ler neste espaço: dicas sobre escrita, progressos nos meus projectos, contos, ou outros?
– Incomodar-vos-ia se o blog estivesse em português e inglês? Ou seja, os posts estariam divididos em duas partes, uma em português, outra em Inglês.
– Quantos de vocês me seguiriam se eu mudasse o blog para o blogger? E preferem seguir blogs no wordpress ou no blogger?
Esta semana termino nesta nota interrogativa. Por favor digam de vossa justiça. A vossa opinião é muito importante para mim.
Um bom Ano Novo para todos!
Por favor votem em mim no Conte Connosco, onde os contos sobem no ranking conforme os votos. “Rotina” está lá, por favor votem AQUI.
Nos meus outros blogs:
– The Extraterrestrial Conpendium (parcial), de Ray Cheng;
– Incentivo 8, uma ilustração;
– Garnath e a Bola de Cristal – Página 19;
– This Haunted World 2, de Mark Powers;
– The Ballerina, The Gymnast, And The Yoga Master, um conto de R.J. Silver;
– Livros e Contos grátis, uma lista;
– The Pendulum, de Anne Elizabeth;
– Boas Festas, um postal;
No exterior:
– How to Write Convincing Strong and Silent Types, no WordPlay;
– Discipline to write, no CreatesPace;
– Writing The Second Book: Not Any Easier, no Tor;
– The Appeal to “Intellect” in Fiction, no Modern Myth Tools;
– Don’t be afraid to use pronouns, no Creatspace;