As editoras não são todas iguais

Hoje venho falar-vos de uma situação que o Diogo Simões divulgou, no seu instagram. Trata-se de um relatório (Is it a steal? – An investigation into ‘hybrid’ / paid-for publishing services) que resulta de uma colaboração entre a Society of Authors e a Writer’s Guild of Great Britain. Ainda tenho de ler o mesmo na totalidade, mas ficam algumas considerações iniciais.

E isto porquê?

Para exigir transparência!

Há muito que vos prometi uma publicação sobre a minha breve experiência de publicação e essa ainda está para vir, mas porque não falar do que conheço do mercado editorial, não só de Portugal, mas que acaba por se replicar em muitos outros países?
Fica já o aviso que não conheço todas as nuances de todos os casos. Falo do que vivi, ouvi e pesquisei.

Para começar há que dividir o mercado editorial em três segmentos principais:

  1. Editoras tradicionais
  2. Auto-publicação
  3. Vanity-press ou Editoras híbridas

As editoras tradicionais funcionam da seguinte forma: o autor cria o romance / tese / poema / obra, este é selecionado pela editora e esta faz revisão, paginação, impressão, distribuição e divulgação do seu trabalho. Em troca a editora fica com uma grande fatia das vendas, ficando o autor com uma percentagem das vendas, acordada previamente (em contrato de publicação). Em alternativa o autor pode receber um adiantamento do valor aquando a apresentação da sua criação (isto normalmente acontece com autores já publicados anteriormente na mesma editora). Nesta situação o escritor só começa a receber dividendos quando o adiantamento for coberto pelos lucros. A percentagem normal para o escritor é entre 6-10% sob o valor de venda, para edições em papel, e de 15-25% em edições digitais. Na publicação de contos em antologias é por vezes prática das editoras, em vez de darem percentagem das vendas, oferecerem um certo número de exemplares ao autor. Importante: no caso de livros sem ser antologias, também é comum as editoras darem exemplares aos autores, mas isto não altera em nada o facto de o autor receber os seus direitos de venda dos restantes exemplares.

A auto-publicação consiste no envolvimento do autor em todas as fases da produção e distribuição do livro. O autor pode escolher ser ele a fazer tudo (revisão, design de capa, design de interior, impressão, distribuição), ou pode sub-contratar estes serviços a prestadores de serviços individuais ou a editoras que prestam um ou todos os serviços em troca de um valor. Neste cenário todos os lucros revertem para o escritor, mas também os custos são suportados por ele. A auto-publicação pode ser tradicional (em papel) ou digital e está cada vez mais acessível, especialmente graças aos serviços de print-on-demand e plataformas de venda de ebooks. No caso da distribuição é normal os distribuidores ficarem com uma percentagem das vendas, mas a grosso modo o lucro para o autor é percentualmente maior.

As vanity-press, ou editoras híbridas, como tenho visto serem referidas ultimamente, são editoras que publicam os trabalhos dos escritores a troco de um valor de investimento inicial. Atenção! Não são prestadores de serviços como no caso da auto-publicação. Aqui o escritor paga por um pacote de serviços, e não recebe uma percentagem das vendas. Em vez disso recebe um determinado número de exemplares para si, que depois terá de ser o mesmo a divulgar, vender e distribuir, se quiser reaver o investimento original. Os restantes exemplares são distribuidos e vendidos pela editora, não havendo, por norma, direito a percentagem das vendas para o autor.

É neste terceiro grupo editorial que reside a maioria das polémicas de publicação. E porquê? Porque normalmente estas não são transparentes.

Nenhuma das três opções é má! Que fique bem claro. O que se deve exigir é uma transparência aquando da comunicação com os autores. Estes devem saber ao que vão e quais as alternativas, para assim poderem tomar a decisão que seja mais acertada para si e para a sua obra.

O que muitas vezes acontece com as vanity-press é que o pacote de serviços que é vendido não é cumprido: o texto não é revisto por um profissional, o trabalho final fica cheio de gralhas, problemas de impressão, não há divulgação e a distribuição é nula. Ou seja, o autor muitas vezes pagou por um serviço que não foi realizado. Além disto, muitos dos contratos de publicação são abusivos, ficando o autor da obra impedido de reaver os direitos dos mesmos sem ter de gastar dinheiro em representação legal (informem-se sempre com um advogado ou agente literário antes de assinarem um contrato de edição).
Basta pesquisarem. Os relatos de autores que foram ludibriados são fáceis de encontrar.

Isso faz das vanity-press uma má alternativa? Claro que não! Se cumprirem com o contrato, se as cláusulas de direitos autorais não forem abusivas, e se o escritor tiver a perfeita noção do que está a fazer, com quem está a fazer, o que vai receber em troca, e preferir esta solução às outras duas, então é uma alternativa viável e que pode correr muito bem. Temos várias histórias de sucesso.

E não se enganem, pois nos dias que correm, em qualquer das alterantivas, o escritor tem de dar tudo para ajudar a divulgar a sua obra. Não pode ficar à espera que seja a editora a tratar de tudo, mesmo quando está numa editora tradicional. Ou aliás, pode, se já tiver nome na praça e se puder dar ao luxo. Para os restantes, para os que ainda procuram o seu público e que querem chegar ao maior número de leitores possíveis, o trabalho ainda mal começou quando o manuscrito é finalizado.

Mas estou a divagar porque o tema inicial era o relatório que pretende exigir transparência das vanity-press (e não só).

Há muitos escritores que, aquando da publicação da sua primeira obra (ou mesmo as consequentes), muitas vezes depois de uma série de “nãos” de outras editoras, recebe uma proposta de edição de uma vanity-press e pensa “Finalmente alguém disposto a apostar no meu trabalho!”. A alegria é imensa e muitas vezes cega. Muitos dos autores iniciantes não conhecem as alternativas. Não percebem que não têm obrigatoriamente que pagar para serem publicados. Acham normal e não questionam, não pesquisam.
Fica a dica: Falem com outros escritores, sondem, pesquisem na internet, contactem outros autores da mesma editora e perguntem-lhes sobre as suas experiências (a maioria dos escritores são muito acessíveis). E, mais que tudo, vejam escritores que começaram naquela editora e mudaram para outras. Perguntem-lhes porque mudaram. Se gostaram da experiência. E mais que isso, desconfiem.

Vou dar-vos o meu mui singelo exemplo. Quando comecei a sondar editoras para o meu romance “Angel Gabriel – Pacto de Sangue“, em 2010 / 2011, era habitual enviar-se uma sinopse, um resumo da minha carreira enquanto escritora e a minha apresentação, bem como as primeiras 50 páginas do romance. Fiz isto para uma seleção de editoras que sabia que publicava no género que escrevi. Muitas não responderam (é normal, acreditem), outras disseram que não tinham espaço no calendário editorial (resposta muito habitual), pelo menos uma pediu-me o manuscrito completo para análise e houve outra que, após receber apenas as primeiras 50 páginas disse que estava interassada em publicar o meu livro e queria agendar uma reunião. Ora eu desconfiei logo, claro está! Posso ter total confiança na minha escrita, mas que editora diz que publica sem sequer ler o manuscrito completo? Uma vanity-press!
Eu mesma desconhecia estes meandros da publicação na altura. Não pesquisei a fundo antes de me aventurar. Nessa altura a editora era recente e ainda não havia muita informação dos autores. Mesmo assim fiz o seguinte: respondi à editora e disse que estava muito contente com o contacto deles, anexei o manuscrito completo e pedi que lessem a totalidade antes da reunião, para saberem o que iam publicar. Essa reunião nunca aconteceu. Não cheguei a ser publicada por eles.
Não me arrependo! Contactei autores que tinham publicado com eles, percebi o modelo de publicação e, apesar de ser uma vanity-press séria, transparente e acessível, eu sabia que não era aquele o modelo de publicação que pretendia. Continuei a tentar a minha sorte com as editoras tradicionais, e depois de alguns anos decidi auto-publicar. Não me arependo!

Tudo isto para dizer que há muitos autores, novos e não só, que acreditam que a única forma de serem publicados é pagarem, e até perderem os seus direitos. E isso não é verdade. O sistema tradicional de edição não exige um cêntimo ao autor. As alternativas da auto-publicação e das vanity-press existem, sempre existiram e são uma boa alternativa em muitas situações. Mas é preciso que todos os autores percebam as suas implicações antes de tomarem uma decisão. E se as editoras não forem claras, sérias e transparentes, isso não vai acontecer

Uma nota final só para tocar um assunto que me é muito caro: um autor auto-publicado ou publicado em vanity-press não é, logo à partida, menos talentoso, menos competente ou menos merecedor de apoio do que aqueles autores que publicam nas editoras tradicionais. Podem existir mil e uma razões para não ter sido publicado por uma tradicional. Pode ser por escolha, por culpa do mercado, ou tantas outras coisas. Dêem uma oportunidade aos autores nacionais, seja qual for o seu modo de publicação. Encontrarão certamente boas leituras, mas se pelo meio virem um livro cheio de gralhas, falem com o autor e também com a editora (por email ou mensagem privada), para que eles possam melhorar numa publicação seguinte.

Assim que terminar de ler todo o relatório, caso tenha mais alguma coisa a dizer, farei nova publicação.

Deixo ainda espaço para vocês darem a vossa opinião sobre este assunto. Tinham conhecimento deste mundo editorial? É algo que vos interessa? Concordam ou discordam desta tentativa de obrigar todas as editoras a serem mais frontais em relação às suas práticas. E já agora, conhecem casos de autores que tenham sofrido com este tipo de situações?

Ebooks retirados de circulação

Aviso!

Decidi retirar de circulação alguns dos meus ebooks.

Calma! Não é definitivo.

Acontece que já estava a pensar tomar esta decisão há algum tempo. Alguns dos meus ebooks precisam ser revistos e melhorados e por isso penso que é melhor tirá-los de circulação um pouco antes e voltar a relançá-los com melhores edições. Pretendo fazer isto nos próximos meses, lançando um de cada vez.

Que ebooks foram retirados do mercado?

A Heroína e o Guerreiro
A Heroína e o Vilão
Um toque de…

A Saga da Heroína

Decidi retirar os primeiros dois do mercado porque pretendo fazer uma nova revisão aos textos e também mudar as ilustrações do primeiro (A Heroína e o Guerreiro) antes de lançar os restantes números desta saga.

Um toque de … (antologia)

Esta antologia vai ser novamente revista, reorganizada, e possivelmente vou mudar-lhe o nome. Também é possível que decida lançar os contos individualmente, ou pelo menos alguns deles. Ainda estou a ponderar a melhor hipótese. Esta antologia não teve o alcance que eu queria, seja pela capa, seja pelo título, ou por uma combinação de vários fatores. Vou ter de estudar a melhor forma de abordar a publicação destes contos.

Anormal

Não me esqueci de que o lançamento do conto “Anormal” está prometido há muito! Sim, está para breve.

É possível que ainda os vejam em circulação nos próximos dias ou semanas, mas depois disso só regressarão com novas edições.

Deixem ficar as vossas opiniões relativamente a estes trabalhos e ao que acham que poderia melhorar no relançamento.
Prometo mais novidades em breve.

Antologias abertas a submissões 2022

No seguimento da publicação anterior, relativamente aos prémios literários e de BD/Ilustração para 2022, achei que era também importante ter uma publicação para antologias, revistas e outras publicações abertas a submissões este ano.

Antologias e Revistas

15 de Fevereiro – Revista Maçã do Amor (Temas para 2022: Toda Forma de Amor & Melodias)
28 de Fevereiro – Almanaque Steampunk (Editorial Divergência)
25 de Abril – Revista Rascunho (Tema: Lembranças)
9 de Maio – Revista Rascunho (Tema: Livre)
15 de Junho – Nosferatu: 100 anos de terror (vários formatos, incluindo conto)
30 de Junho – Antologia Destinos – Crónicas de Viagem (Edições Ver

Editoras e Publicações sempre abertas a submissão de contos

Coleção Barbante – Imaginauta
Revista Bang! – Saída de Emergência
Fábrica do Terror – Portal do Terror Português

Revistas e projetos de BD e Ilustração abertas a submissões

H-Alt – Revista de BD colaborativa
Apocryphus – Revista de BD
Revista Bang! – Saída de Emergência

Mais uma vez, esta é uma lista em crescimento. Se tiverem conhecimento de outros projetos, deixem nos comentários.

De notar que não incluí antologias, revistas ou projetos que exijam um valor de inscrição, ou que me parecessem pouco claros.

Concursos Literários e de BD/Ilustração 2022

Achei que era importante e interessante, reunir os concursos literários e de BD que conheço, em língua portuguesa, para 2022.

Excluirei de imediato qualquer concurso que me pareça ser uma forma de extorquir dinheiro aos escritores/artistas. Nada de pagar pelas cópias, e coisas semelhantes. Nem todos os concursos terão prémios monetários, mas pelo menos deverão ter a publicação sem custos para os autores.

Lista de concursos literários 2022 (para obras inéditas)

Janeiro

10 de Janeiro – Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntes D’Escritas (para crianças)
15 de Janeiro – Prémio Literário Fundação Dr. Luís Raínha (ficção, romance ou conto ou poesia, sobre a Póvoa de Varzim)
25 de Janeiro – Prémio Nacional de Literatura Lions de Portugal (romance ou novela)
31 de Janeiro – Prémio João da Silva Correia (poesia – em 2023 será romance)

Fevereiro

8 de Fevereiro – Prémio da Literatura infantil Pingo Doce (fase 1: texto, fase 2: ilustração)
28 de Fevereiro – Prémio Ataegina (conto, ficção especulativa)
28 de Fevereiro – Prémio Literário UCCLA (1ª obra, romance ou conto ou poesia)
28 de Fevereiro – Prémio Literário Pedro da Fonseca (conto e poesia, tema: RESINA)

28 de Fevereiro – Prémio Minho Storytelling (conto)

Março

31 de Março – Concurso Cuéntame un Cuento (conto, tema: A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL)
31 de Março – Prémio Literário Municipal António Celestino (poema – em 2023 será romance)

Abril

4 de Abril – Novos Talentos FNAC (conto)
4 de Abril – Prémio Literário Livros a Oeste 2022 (conto, 10 a 30 anos)

9 de Abril – Prémio Literário Antigos Combatentes (romance ou poesia, para antigos combatentes)
30 de Abril – Prémio Leya (ficção, romance)
30 de Abril – Concurso Literário de Palmela (conto, tema: de que é feito o meu coração, 6-11 anos, 12-17 anos e >18 anos)

Abril (data a anunciar) – Prémio Literário do Município de Mafra (romance – em 2024 será poesia)

Maio

31 de Maio – Prémio Literário José Saramago (romance ou novela, máximo 40 anos)
31 de Maio – Prémio de Literatura Juvenil Ferreira de Castro (conto e ensaio, 12 a 25 anos)
31 de Maio – Prémio Literário José Luís Peixoto (poesia, máximo 25 anos)

Junho

30 de Junho – Prémio António de Macedo (novela e romance, ficção especulativa)
30 de Junho – Prémio Literário Nortear (conto, português ou galego, 16-36 anos)
Junho (data a anunciar) – Prémios Literários de Sintra (romance, infanto-juvenil, ensaio, poesia, vários)

Julho

1 de Julho – Prémio Literário Albertino dos Santos Matias (conto, deve incluir valores universais presentes na vida e obra de Albertino dos Santos Matias)

Agosto

Agosto (data a anunciar) – Prémio Literário Irene Lisboa (poesia)
Agosto (data a anunciar) – Prémio literário Alves Redol (romance ou conto)

Setembro

Outubro

Novembro

(data a anunciar) – Prémio Literário Carlos de Oliveira (romance ou conto, bienal)

Dezembro

(data a anunciar) – Prémio Literário Vergílio Ferreira (romance – em 2023 será ensaio)

Sem mês ainda definido

(data a anunciar) – Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho (romance ou poesia, <30 anos)
(data a anunciar) – Prémio Literário João Gaspar Simões (romance ou novela)
(data a anunciar) – Prémio Literário Correntes D’Escritas (jovens dos 15-18 anos, conto ou poesia)

Lista de concursos de BD e Ilustração 2022

11 de Janeiro – Concurso Internacional de BD/HQ Avenida Marginal (banda desenhada, 1 prancha)
28 de Fevereiro – Prémio Minho Storytelling (vídeo)
4 de Abril- Novos Talentos FNAC (ilustração)
4 de Abril – Concurso Sardinhas (ilustração)
15 de Abril – Concurso de Ilustração Tarzan (ilustração do conto “Tarzan Rescues the Moon”)
30 de Abril – IberoAmérica Ilustra (álbum ilustrado, zona ibero-americana, penso que inclui Portugal)
4 de Maio – Prémio FLAD de Desenho (arte)
1 de Julho – Prémio da Literatura infantil Pingo Doce (fase 1: texto, fase 2: ilustração)
Setembro (data a anunciar) – Prémio Serpa para Álbum Ilustrado (álbum ilustrado)
(data a anunciar) – Concurso Nacional de Banda Desenhada de Odemira (banda desenhada)
(data a anunciar) – Concuros de BD da Amadora (banda desenhada 4 pranchas, temática)

Lista de concursos 2022 (para obras publicadas)

17 de Fevereiro – Prémio Bissaya Barreto de Literatura para a Infância (livro infantil)
4 de Março – Prémio Literário Glória de Sant’anna (poesia)
16 de Abril – Prémio de Literatura dstangola/Camões (prosa)
22 de Abril – Grande Prémio APE Associação Portuguesa de Escritores (várias vategorias)
Junho (data a anunciar) – Prémios Literários de Sintra – Ruy Belo (poesia)
Julho (data a anunciar) – Prémio Nacional de Ilustração (livro ilustrado)
Outubro (data a anunciar) – Prémio Literário do Casino da Póvoa (ficção geral, romance ou conto)
(data a anunciar) – Prémios de BD da Amadora (banda desenhada)

Esta lista estará em constante atualização, mediante vá tendo conhecimento de novas oportunidades. Os concursos estão ordenados pela data limite de submissão. Caso conheçam algum que não conste desta lista, por favor deixem nos comentários. Este post estará sempre em destaque aqui no blog.

Para concursos no Brasil, aconselho a visitarem a Casa das Rosas ou o Concursos Literários.
Visitem também a página pessoal da autora Patrícia Morais, que tem uma lista bastante completa de concursos literários nacionais.

Planos criativos para 2022

Prestes a inicar o trilho do ano 2022, achei que seria importante colocar por escrito, e em praça pública, os meus planos e objetivos criativos para essa nova aventura que se aproxima.
Sabem que quando os planos não ficam só para nós mesmas/os, há uma pressão extra para os cumprir. Ehehe!

Lançamentos previstos para 2022

A primeira história que vou lançar me 2022, em formato ebook, será o conto Anormal.
Se se recordam, este conto tinha já sido lançado por uma editora brasileira, mas por questões que mais tarde esclarecerei num post, decidi rescindir este “contrato”. Assim irei lançar eu o ebook e disponibilizá-lo para quem quiser ler, nas plataformas habituais (amazon, kobo, smashwords, applebooks, etc.).

Irei ainda lançar algumas histórias da saga da Heroína. Conto pelo menos lançar três, mas se correr bem poderão ser ainda mais. O terceiro volume estava para ser lançado há muitos anos e não faz sentido estar a adiar mais. As ilustrações estão quase prontas e o texto está aprimorado. Ainda tenho algum trabalho a fazer, até porque …
Irei ainda relançar a primeira história (A Heroína e o Guerreiro) com novas ilustrações e uma nova revisão ao texto! Quero que as ilustrações da primeira aventura da Heroína acompanhem as restantes, e tendo em conta que estas foram feitas muito antes, nota-se uma diferença grande de estilo e qualidade.

O que vou escrever e rever?

Vou terminar de escrever o primeiro rascunho de Vermelho Sangue no início de 2022. Depois vou deixá-lo marinar uns bons meses. Vou dedicar-me à revisão e melhoramento das aventuras da saga da Heroína. E se correr bem vou também rever alguns contos inéditos. Em termos de escrita, propriamente dita, não tenho muito planeado. Penso que 2022 será mesmo um ano de revisões.

E em termos de blog?

O blog Caneta, Papel e Lápis passará a ser, neste novo ano, palco não só para a minha escrita, mas também para as minhas leituras, e ilustrações (mais relacionadas com histórias minhas), por isso espero conseguir uma agenda de publicações interessante e diversificada. Aguardo o vosso feddback quando estas mudanças começarem, para saber se acham que faz sentido.

Para já, é isto que tenho planeado, e já é muito ambicioso!

E vocês? O que já têm planeado para o novo ano que se aproxima

13 anos de Caneta, Papel e Lápis

Hoje é um dia muito especial!

Faz 13 anos que inaugurei este blog, e 13 anos que completei o NaNoWriMo pela primeira vez. Foi nesse ano que escrevi o primero rascunho do meu romance “Angel Gabriel – Pacto de Sangue“, que viria a sofrer muitas alterações e revisões antes de ser publicado.

Para comemorar a data, quero presentear-vos!

Até 30 de Novembro de 2021, podem descarregar gratuitamente o romance “Angel Gabriel – Pacto de Sangue“, na Smashwords, em formato ebook!

Basta irem a este link

https://www.smashwords.com/books/view/821742

e introduzirem o código (cupão) abaixo, na hora da compra.

EC64M

O Stinky convida-vos a ler o meu romance de estreia!

Na loja smashwords podem encontrar versões para o Kindle, para o Kobo, ou para quaisquer outros aparelhos e plataformas de leitura de ebooks.

Só até dia 30! Aproveitem e divulguem. No final da leitura fico muito agradecida se puderem deixar as vossas opiniões na Amazon, na Kobo, na Smashwords, no goodreads ou nas redes socias. Se o fizerem, entrem em contacto comigo que eu oferece-vos um desenho da vossa personagem favorita, em postal.

Caso prefiram o livro em versão física, este está disponível na Amazon (neste momento está com 10% desconto).

A todos os que me seguem desde há 13 anos, e aos que só me seguem desde ontem, o meu muito obrigada!

Se tiverem curiosidade visitem também o meu instagram. Publiquei uma story em vídeo, sobre isto. 🙂

Novidades ou algo parecido

Olá a todos!
Mais uma longa ausência da minha parte, pela qual tenho de pedir desculpas, especialmente porque desde o início do ano algumas coisas aconteceram que eu deveria ter comentado aqui. E não, não falo da actual pandemia, mas já agora, mantenham-se em segurança.

Antes de mais, uma mudança significativa:

Anormal” deixou de ser publicada pela Editora Draco.
Já por algumas vezes aqui mencionei que havia questões a resolver relativamente a esta publicação, mas nunca vos cheguei a contar o que se passou. Por questões profissionais não posso detalhar nada, mas basta-me dizer que unilateralmente escolhi terminar a minha parceria com a Editora Draco, e desta forma, para já o conto “Anormal” não se encontra disponível para leitura em lado nenhum.
Brevemente esta situação será corrigida com o lançamento de uma nova edição. Fica a promessa!

Como já aqui mencionei algumas vezes, neste momento, além do meu trabalho a tempo inteiro estou a tirar uma Licenciatura, o que torna impossível dedicar-me à escrita. No entanto nas últimas semanas tive uma enorme vontade de regressar às minhas histórias e tenho, aos poucos, relido várias das que escrevi.
Entre elas “Não Apodreças nos meus braços“, “Efeito Dominó” e “No Limiar da Vida”, entre outros.
E que vontade que tenho de rever, reescrever e revisitar estas histórias. É um impulso dificil de suprimir. As ideias burbulham e parecem transcender a lógica de que simplesmnete não tenho tempo para isto.
Já fui tirando vários apontamentos das alterações que quero fazer, ou no caso do “Efeito Dominó”, de como reescever a história de forma a que se torne interessante, pois esta foi uma história que escrevi há muitos anos e cujo texto não tem ponta por onde se lhe pegue, mas cuja história ainda me agarra e hoje, por exemplo, com uma intensidade que me distraiu de outras coisas que tinha para fazer durante várias horas.

Enfim, tudo isto para dizer que o bichinho da escrita continua. Talvez até mais intensamente do que há uns tempos. A separação é capaz de me ter feito bem, mas agora não consigo mesmo pegar nisto e isso custa-me.

Fica nos planos para breve. Mais um.

Entretanto, se estiverem em casa (como devem estar, se puderem), aproveitem para ler muito (e escreverem muito, se gostarem disso).

Alguns dos meus trabalhos esão disponíveis gratuitamente, e depois, se gostarem, procurem o restante do meu trabalho e pensem em apoiar-me e a outros autores que gostem, comprando os seus livros (em papel ou ebook)

Gartuitos:
Saga da Heroína;
A Dança das letras (conto);
Miragem na Chuva (conto);
A Última Ceia (conto);
Um Dragão com Alergias (conto);
Um Erro Várias Culpas (conto);

Outras publicações minhas:
Angel Gabriel – Pacto de Sangue (atualmente com desconto na Smashwords);
Um Toque de … (atualmente com desconto na Smashwords).