Pela primeira vez em vários meses tive uma semana bem produtiva. Tão produtiva, aliás, que terminei, finalmente a 2ª versão completa do Angel Gabriel.
FESTA! (quando terminar as revisões vou mesmo festejar)
Aqui fica um apanhado da semana, que pelos vistos só começou na quarta-feira 😛
Na quarta-feira diverti-me a escrever uma espécie de sátira sobre vampiros, de momento chamado de Anormal. No fim do dia tinha 4460 palavras e ainda me faltava uma boa parte do conto, mas como tinha de ir dormir não pude terminá-lo.
Na quinta-feira consegui (finalmente) escrever 1800 palavras para o “Angel Gabriel“. Custou a começar, mas depois as palavras saíram com alguma naturalidade. Tive de saltar de cena em cena, porque não estava na presença de espírito para escrever os sarcásticos diálogos que o início do capítulo exigia.
Na sexta-feira escrevi mais um bocado para o conto (cheguei às 4765 palavras) e dei-me por satisfeita (enquanto não delineasse bem a história, não me sentia bem em saltar para o Angel Gabriel, que é a PRIORIDADE (mas eu pareço esquecer-me disso). Não terminei o conto, mas expulsei-o integralmente, o que já é suficiente (por agora). Podem ver um excerto que publiquei na sexta-feira.
No Sábado (bendito sábado) tive uma epifania criativa e consegui escrever, primeiro 1400 palavras e depois, sem querer ir dormir antes de terminar aquela parte da história, desencantei mais 1700 palavras em menos de duas horas (e ainda parei a meio para fazer pesquisa, devo ter perdido mais de meia hora com isso). Foi uma noite muito produtiva e acabei por ir dormir muito satisfeita e a pensar no último capítulo que pretendia terminar no dia seguinte.
No Domingo comecei a escrever pouco depois de saltar da cama (com pausas para comer e ver uma outra série) e 3500 palavras depois, ao ressoar das 16 badaladas (na verdade foram 4, mas pronto), escrevi finalmente a palavra “FIM” em letras garrafais no final do manuscrito.
Conseguiu sentir tanto ou mais orgulho que da primeira vez (com a 1ª versão). Nem o facto de ser uma reescrição quase total da história lhe tirou espectacularidade. Finalmente!
Neste momento a história tem mais 11280 palavras que a primeira versão. Pelo que oiço dizer a maioria dos escritores fica com menos palavras depois da revisão, mas eu sou oposto e a história bem precisava. Acho que as personagens ficaram melhor desenvolvidas e o “mundo” muito mais bem exposto.
Esta semana vou partir para a revisão com unhas e dentes. O fim do mês está aí à porta e eu não quero ficar atrás da Anna Raffaella (porque o propósito destes desafios é chegar a um objectivo). Força!
Já agora tenho de lhe agradecer, afinal foi por ver que ela já tinha terminado que ganhei forças para fechar em grande este livro. Sem isso, temo que tivesse demorado bem mais a terminar. Por isso obrigada Raffaella!
Agora notícias exteriores:
– O grupo do InfoTeens (um blog) lançou esta semana o primeiro volume (virtual) da revista There was a story, que pretende falar sobre livros, divulgar contos de novos autores e apoiar, essencialmente, os autores portugueses. Podem ver aqui.
– Ultimamente fala-se muito de cliffhangers nas histórias por isso aqui fica um artigo que gostei de ler. (Há muitos mais)
– Noutra nota, alguém está com ideias de ir ao Fórum Fantástico deste ano? Eu tenho toda a intenção de ir, só é pena ser entre 12 e 14 de Novembro (mês do NaNoWriMo), mas ainda assim não pretendo perder a oportunidade. Os autores já confirmados são Stephen Hunt (A corte de Ar), Peter V. Brett (O homem pintado), Ricardo Pinto (A dança de Pedra do Camaleão), David Soares (Lisboa Triunfante), Afonso Cruz (Os livros que devoraram o meu pai) e João Pedro Duarte (Uma espécie de sentido). Grandes nomes, portanto.
Faltam mulheres neste calendário. Então e as senhoras? (imagino que ainda não estejam confirmadas pois estes são apenas os primeiros nomes)
Se alguém for, diga, que a companhia é sempre bem vida.