Semanário 145 (Weekly 145)

*For the english version scroll down to the text in green*

Finalmente veio uma semana em que tenho muita coisa para reportar.
Começou lenta, com muita escrita manual (estudo de personagens e estruturação da história) mas finalmente, na quinta-feira foi o dia da ‘vingança’. Escrevi quase 3000 palavras para o conto em que estava a trabalhar.
Sexta-feira foi também um dia agitado. Fui aos correios enviar o “V.I.D.A.” para o 1º Concurso Literário Book.it e ainda nesse dia (tecnicamente no dia seguinte), às 3h30 da matina, terminei o conto para a antologia  “Lisboa Electropunk“. Ficou com um total de 5935 palavras (34914 caracteres), ou seja, no limite!
Não me consegui deitar sem finalizar aquilo e foi também algures pelo meio da escrita que finalmente decidi qual seria o título: “Electro-Dependência“.

Este conto foi escrito no presente da 1ª pessoa, o que significa que acabei por quebrar a ‘promessa’ que tinha feito quando escrevi o “A Última Ceia“, a de nunca mais escrever neste tempo verbal, muito menos na 1ª pessoa. Estranhamente o “Electro-Dependência” fluiu muito melhor do que o seu antecessor no estilo narrativo. Talvez seja apenas uma questão de hábito.

No dia seguinte revi o texto e as ‘regras’ da antologia antes de enviar o conto a alguns sacrificados beta-readers (obrigada a todos os que se voluntariaram/submeteram, as vossas opiniões foram valiosas). Com todas as opiniões recebidas, decidi no sábado fazer algumas alterações ao conto. Mudei alguns textos de sítio, encurtei cenas, aumentei cenas e no fim enviei o texto a um último beta-reader (Obrigada!) para uma opinião final.

O grande problema em escrever um conto para esta antologia (ou outra com regras tão específicas) é que, caso o conto seja declinado dificilmente poderei submetê-lo a outras antologias pois é demasiado específico.
Bem, logo verei o que fazer caso esse cenário se concretize.

Mais uma vez tenho de agradecer aos fantásticos beta-readers que me auxiliaram. Uma coisa sei: quando duas ou mais pessoas dizem algo semelhante, é porque algo não está bem (excepto quando o apontamento é um elogio). Agradecimentos para todos. 🙂

 

*English*
A week finally came where I have a lot to report.
It started slow, with lots of manual writing (character studies and story structure) but finally, on Thursday it was ‘revenge’ day. I wrote almost 3000 words for the short story I was working on.
Friday was also a very agitated day. I went to the post-office to send of “V.I.D.A.” for the 1st Literary Contest Book.It and on that same day (technically the next day), at 3.30 a.m., I finished the short story for anthology Lisboa Electropunk. It reached the 5935 word count (34914 types), which means I went to the limit!
I just couldn’t go to sleep without finishing it and it was also somewhere along the writing that I came up with th title “Electro-Dependência (Electro-Dependency)”.

This short-story was written in the 1st person POV present verb, which means I wound up breaking my self-made ‘promise’ never to write in that POV, back when I wrote “A Última Ceia (The Last Supper)”. Strangely enough “Electro-Dependência (Electro-Dependency)” came out much easier that its predecessor in the narrative style. Maybe it’s just something you need practice to make right.

The next day I reviewed the text and the anthology guidelines before sending it to a few sacrificial-lambs beta-readers (Thank you all who volunteered/submitted, your opinions were valuable). With all the reviews received, on Saturday I decided to make some changes to the text. Switched texts to different places, cut scenes, added details and in the end I sent the text to one lat beta-reader (Thank You!) for a final opinion.

The biggest problem with writing a short story for this anthology (or any other with guidelines so specific) is that, in case the story doesn’t get picked for publication it will be really hard to resubmit it to any other, due to its specificities.
But well, I’ll think of that if the time comes.

Once more I’d like to thank all the amazing beta-readers who helped me. One think I know: If two or more people point out the same thing, it’s because it needs to be changed (except when it’s a praise). Thank you all! 🙂

 

Nos meus outros blogs (On my other blogs):
Garnath webcomic 23, banda desenhada;
Convite para apresentação de “Trilogia Império Terra” – Divulgação.

No exterior (On the Outside):
Writing Secrets of Prolific Authors, no Write to Done;
Write Yourself a Bad Review, no The Artist’s Road;
FF 2011 – Fall out: Homossexualidade, no Crónicas Obscuras;
On Editing … A Door Called Sally, no Rhemalda Publishing;
My favorite Part, no Rhemalda Publishing;
Frase polémica para os novos autores??, no Viajar pela Leitura;
Reescrevedora, no Monster Blues;
Editing for Indie Writers: Is Your First Draft Ready? (Chapter 2, Part 1), no blog de Deanna Knippling;
After the first draft, no CreatSpace;
How to Choose Between a Big Word and a Small Word, no WordPlay;
– Sexualidade em Crónicas Obscuras, no Crónicas Obscuras;
Is Your Writing Career Missing This Single Most Crucial Element?, no Write to Done;

NaNoWriMo Semana 3 (Semanário 135)

(Estes post fala do meu avanço na escrita do romance temporariamente intitulado “Não Apodreças nos meus braços“.)

Como esperava, cheguei às 500000 palavras logo na segunda feira. Hurray! A partir daí, não tanto por ter menos vontade de escrever, mas sim porque estava a tirar mais tempo para planear bem o ‘fim’ da história, comecei a ter uma produção média de duas mil palavras e pouco passei disso (ao contrário das três mil em média que fiz na semana anterior). O que não é nada mau, diga-se (tendo em conta que trabalho). Foi uma semana gratificante em termos de execução, mas mais de estruturação. No entanto há algo que me incomoda. É que não estou totalmente satisfeita com o fim que decidi. Não lhe vejo outra possibilidade, mas de certa forma o final não está a fazer clique! Talvez quando o escrever fique com uma ideia diferente, mas para já ainda fica a sensação que falta algo.
Posso também dizer que, segundo as minhas contas, romance deverá terminar perto das oitenta mil palavras.

Outra coisa que tenho de falar em relação a esta semana e que não está directamente ligado com o NaNoWriMo, tem a ver com alguns concurso em que decidi participar este ano e cujos resultados saíram neste mês (só os vi este semana). Como é óbvio não ganhei nenhum (ou já tinha feio festa) e confesso que pelo menos num deles tinha esperança. Dois desses concursos eram para romances e um para contos.
O que me incomodou, confesso, não foi o não ter ganho (pois o meu talento ou falta dele, não podem ser seriamente apreciados por mim), mas foi antes ver que só homens venceram e só homens chegaram às semi-finais. Coincidência ou sexismo literário? Será que não há mulheres talentosas a concorrer? Estranhamente também notei que nos júris (dos concursos) é raro ver-se uma mulher. Posso estar a pensar demasiado nisto, mas que é estranho, é. E mais não digo.

Sem mais delongas, fica agora um pequeno resumo diário da semana que passou:

DIA 14:
Cerca de dez minutos antes da meia-noite cruzei meta inicial das cinquenta mil palavras e corri pela casa a contar a toda a gente (o meu irmão acha que eu sou maluca por escrever isto em menos de meio mês). Antes do relógio dar as doze badaladas, tinha conseguido chegar às 50214 palavras. No total, nesse dia escrevi 2003 palavras.
—– Velna e Morganda estiveram num frente a frente verbal que me divertiu imenso ao escrever. As duas mulheres espicaçavam-se como cobras e era ver quem cuspia mais veneno.

DIA 15:
Foi um dia em que passei muito tempo a pensar e a escrever ideias num caderno, para tentar perceber que cenas fazer a seguir, quais não fazer e decidir de uma vez qual o final. Foi-me difícil chegar a um consenso e nos intervalos continuava a cena que tinha começado no dia anterior, mas no fim da noite já tinha tudo +/- delineado. Durante o dia escrevi 2060 palavras, somando um total de 52274 palavras.
—–Algures no texto deste dia, escrevi uma frase da qual gostei muito. tanto que a destaquei no documento. Só não a coloco aqui porque tem um bocadinho de spoiler. Mas é engraçado que tenho pensado na frase de manhã e ela se tenha mantido intacta na minha cabeça até à noite (quando finalmente tive oportunidade de a escrever) e ainda assim gostei tanto dela. Não é que seja brilhante, mas acho que transmite na perfeição a personalidade do Jored (protagonista).
Em termos de enredo, pus o meu protagonista numa situação menos que desejável e o raio do DRAMA voltou em força. Mais para a frente na história devo regressar um pouco à comédia, mas estou numa parte da história e que é quase impossível não ser séria com as decisões que tomei. O que me deixa bastante triste e talvez seja por isso que não estou ainda totalmente satisfeita com o final (este sim, mais divertido, mas ainda assim com muito drama antes). Bem, vou deixar a história fluir e depois na revisão vejo se mudo ou deixo ficar (é para isso que servem as revisões, afinal).

DIA 16:
Um dia calmo, sem grandes percalços e que terminei com uma contagem total de 54311 palavras, ou seja, escrevi no dia todo 2037 novas palavras.
—–Velna confronta por instantes o homem responsável pela sua ‘condição’ e cheguei a escrever, sem contar, uma cena com uma nova personagem, que me pareceu … errada. É aquele tipo de cenas que eu acho que poderia ser interessante, mas que não é porque me parece uma espécie de repetição de outros temas que abordei noutros livros. Possivelmente será uma cena a eliminar no futuro. Lembrei-me também de criar um estranho meio de comunicação que acho tão contraditório quanto genial.

DIA 17:
Escrevi, antes de me deitar, pouco mais de 500 palavras, para adiantar um pouco de serviço. De manhã não consegui escrever nada pois tentei descansar, por isso só voltei ao computador depois do jantar e foi teclar sem parar. pensei, verdadeiramente, que não ia conseguir escrever grande coisa, mas ainda juntei 2299 palavras às já existentes, dando um total de 56610 palavras.
—–Além de uma cena divertida em que pus o Jored a beber chá com uma solteirona e uma mulher liberal, foi também dia de mostrar um pouco do modo de vida de Velna, no Inferno (ou Tártaro). Fui definindo as regras do sítio aos poucos e gostei do resultado, embora mais tarde queira explorá-lo mais a fundo (para mim, não para a história) de forma a conhecer melhor este ‘mundo’ que criei. Há ainda muitas pontas soltas por atar e isso terá de ser feito na revisão (que promete ser das grandes!).

DIA 18:
Escrevi umas quinhentas palavras antes de me deitar, por forma a terminar uma cena que não queria deixar a meio. Já de dia, depois do trabalho, tive de fazer alguma pesquisa sobre divindades e raças mitológicas para uma cena não planeada. fiz apenas alguma pesquisa superficial com o material que tinha (livros e internet), mas mais tarde irei pesquisar um pouco mais a fundo este e outros temas que desde o início introduzi no livro sem estar muito o contar que tais factos entrassem na história.
Terminei o dia com uma contagem total de 58807 palavras, o que significa que escrevi 2197 palavras até à meia-noite.
—–Como já referi, em termos de enredo acabei por escrever uma cena não planeada que inclui uma ninfa. Também usei de algo que raramente utilizo: a descrição de um pesadelo. Não tenho nada contar sequências de sonho/pesadelo, mas é algo que muito raramente utilizo (nem me lembro quando foi a última vez que mantive uma na versão final de qualquer trabalho, embora me recorde que no primeiro rascunho de “Angel Gabriel” eu tinha uma cena assim, que mais tarde retirei por achar que não tinha grande propósito.

DIA 19:
Sábado, como se torna habitual em Novembro, foi dia de encontro de escritores do NaNoWriMo. Desta vez o local escolhido foi Braga (com uma mudança de localização, para o BragaParque, em cima da hora). Eu cheguei um pouco tarde mas enquanto conversávamos e comíamos e bebíamos, lá fui escrevendo algumas palavras. Depois fomos todos para a casa da Júlia e ficamos por lá a dormir. os pais dela tiveram uma grande paciência para aturar as nossas doidices.
Depois do jantar fomos escrevendo e rindo, sobrando ainda espaço para dois contra-relógio: 1º – 15 minutos – 617 palavras; 2º – 15 minutos – 587 palavras. Estava um pouco lenta, não por culpa do sono, mas porque não estava em sintonia com as cenas e isto propagou-se até à manhã seguinte.
Até à meia noite escrevi 2158 palavras, o que somou um total de 60965 palavras.
—–Apesar de me ter desassociado um pouco da história desde o início da semana, tive neste dia de escrever uma cena divertida em que a/o Caveira comia algo que não devia e isso teve resultados catastróficos.

DIA 20:
Só nos deitamos perto das 2 horas e ainda tivemos tempo para mais um contra relógio antes de dormir: 15 minutos – 570 palavras. na manhã seguinte, depois do pequeno-almoço, juntamo-nos todos na sala e teclamos bastante (acho que mais do que na noite anterior) e foi tempo de mais um contra-relógio: 15 minutos – 549 palavras.
De tarde separamo-nos. Eu fiquei em Braga a escrever mais um pouco até chegar uma amiga para irmos dar uma volta e nesse intervalo de tempo ainda escrevi muito. Isto porque decidi alterar uma cena que tinha escrito de manhã e ao fazê-lo senti-me um pouco mais ligada à história e, consequentemente, consegui que a escrita fluísse mais facilmente.
Como não voltei a escrever mais nada até ao fim do dia, por volta das 16 horas tinha já 5654 novas palavras, dando um total de 66619 palavras.
—–Escrevi uma cena que logo depois risquei por não achar que englobava bem o tom da trama. Como temia desde o início, a partir de um certo momento na história, o humor passou um pouco para segundo plano e o drama subiu ao palco. Isso estava a deixar-me um pouco ‘zangada’ com as minhas decisões, por isso parei e pensei em se havia alguma forma de tornar a cena que tinha acabado de escrever, um pouco mais engraçada, sem no entanto perder o seu simbolismo e significado. Felizmente consegui agilizar a situação e satisfazer a minha vontade. Ou seja, reescrevi uma cena completa (três, na verdade), com mais humor, mas sem prejudicar o drama.

A partir de um certo momento tornar-se mais difícil dar pormenores sobre o desenrolar da trama em “Não Apodreças nos meus braços“. sem falar de mais, mas vou tentar contornar isso no próximo semanário.

 Nos meus blogs Floresta de Livros e Asas da Mente:
– “I Love Him to Pieces“, de Evonne Tsang e Janina Görrissen;
– Garnath e a Bola de Cristal – Página 15;
– “The Walking Dead – Volume 8” de Robert Kirkman e Charlie Adlard;
– Booking Through Thursday – Categoria/Género;
– “O Fantasma de Canterville“, de Oscar Wilde;

No exterior:
Dr. Peeler’s Five Laws of Nanowrimo!, no The League of Reluctant Adults;
NaNoWriMo Week 3: Doubt, no blog de Deanna Knippling;
NaNoWriMo: Lessons Learned, no Writer Unboxed;
Writing a Digital Multimedia Comic, no Writer Unboxed;
The #1 Factor to Consider When Choosing POV Characters, no WordPlay;
Fear, no blog de Patricia C. Wrede;
What Kind of Author Do You Want to Be?, no Modern Myth Tools;
4 Reasons to Mimic the Masters—and 3 Reasons Not to, no WordPlay;
Discussion: What if authors get it wrong?, no Bookworm Blues;

Co-autoria (Semanário 111)

A semana que terminou, foi até bastante preenchida a nível literário. Trabalhei todos os dias (tirando fim-de-semana) no “Dragões e seus Sacrifícios“, e estou bastante contente com os resultados. A história escapou-se ao meu controle e tomou vida própria, o que me proporcionou autênticos momentos de surpresa. Redescobri algumas das personagens e conheci outras, além de que tenho agora uma noção clara de como vou chegar ao fim da história (até aqui sabia qual ia ser o final, mas não o exactamente o que levaria a ele – são aqueles detalhes que só desvendamos quando estamos a escrever o romance pela primeira vez).
Estou confiante que muito em breve terminarei este romance e poderei passar a outros assuntos literários.

Também na semana passada surgiu uma oportunidade interessante de parceria com um desenhador, para fazer uma BD. A ideia é que eu escreva o guião e ele desenhe. Não vou revelar nomes, para já, porque ainda nada é definitivo, mas assim que souber algo em concreto deixarei aqui mais pormenores.

Noutro assunto, na quarta feira passada enviei participações para dois concursos, e estou a ponderar mais alguns. Não sei se sou só eu que tenho um pouco de ‘receio’ destes concursos, mesmo dos que sejam claramente legítimos, pois por vezes têm cláusulas que provocam algum incómodo. No entanto, acho que pesando bem os prós-e-contras, não são uma alternativa má. Não vou referir quais os concursos em que participei, nem as obras que submeti (embora este último ponto seja quase óbvio), para não dar ‘azar’ (não acredito muito nestas coisas, mas de que serve andar a contar a toda a gente, se há a grande probabilidade de no fim não dar em nada?)
Noutra nota, nos últimos tempos tenho pensado, com uma certa frequência, nos livros escritos a duas ou mais mãos (também as antologias me têm populado as ideias, mas isso é outro assunto). Sempre tive alguma curiosidade em perceber como dois autores, que possivelmente moram longe um do outro e têm estilos um pouco diferentes, conseguem co-autorar uma obra literária que não fique uma confusão total.
Na verdade já o fiz uma vez, há muito tempo atrás, nos primórdios da minha jornada narrativa. Foi com a amiga (Natacha Salgueiro), cujo talento invejei e que acabou por ser o motivo principal porque me meti a escrever as minhas primeiras histórias. O nome desse trabalho conjunto ilude-me neste instante, mas lembro-me bastante bem do que falava. Na altura eu e ela decidimos qual seria a trama central e cada uma de nós alternava a escrita de um capítulo. Foi interessante, mas não pensei nunca voltar a fazê-lo.
Hoje em dia vejo as coisas de um prisma um pouco diferente. Se por um lado gosto da independência que escrever sozinha me traz, por outro parece-me que seria um desafio muito interessante escrever um livro em co-autoria com outro/a escritor/a.
Não é que esteja a ponderar fazê-lo nos próximos tempos (tenho demasiados projectos em mãos, para me arriscar em algo semelhante), mas quem sabe, um dia?

E vocês? Já o fizeram alguma vez, ou gostariam de fazer? Têm alguma ideia de com quem gostariam de trabalhar em algo assim?

No Floresta de Livros:
Soberba Escuridão – divulgação;
– Top Ten Tuesady – Books you lied about;
– Booking Through Thursday – Rotina;
– “A Filha da Floresta“, de Juliet Marillier.

No exterior:
Return to Writing in Six Steps, no How Not to Write;
Tertúlia Literária do Clube Ana, no Cadernos de Daath;
How Does Reading/Writing Fantasy Feel?, no The Enchanted Inkpot;
Why it isn’t about the Big Publishing Deal, no The Innocent Flower;
Break these rules, no Soul of a Word;
Beating the Odds, no EEV’s Blog;
Has your protagonista changed his ways?, no WordPlay;
So you want to be a professional writer?, no Writer Unboxed;
Why Science Fiction needs Violence, no Tor.com;
The Narrative Arc of a Few Remarks, no Soul of a Word;
The Sky is Falling! Will Be Falling! Might Be! Maybe…, no blog de Karina Copper;
Eis, A Meu Ver, O Rosto Do Verdadeiro Terror, no Efeitos Secundários;
The Juggling Act, no Writer Unboxed;
Are Happy Endings a Must?, no WordPlay.

Esta semana houve também lugar para uma troca de opiniões sob a forma de blog posts, sobre o FC&F em Portugal, e a exigência literária que deve ser presença nacional:
A Estrada e a Catacrese, no I Dream in Infrared (em resposta a “Hipérbole e Consequência“);
Road to Nowhere, no Blade Runner (em resposta a “A Estrada e a Catacrese“);
Ala … Triste – Uma última opinião, no I Dream in Infrared (em resposta a “Road to Nowhere“)
Hell hath no fury like a worn cliché, no Blade Runner (em resposta a “Ala … Triste – Uma última opinião“);
São bandos de pardais à solta, no Efeitos Secundários (em relação a todos os posts anteriores);

Concursos e Revisões (Semanário 108)

A semana que passou foi um pouco mais parada (e peço desde já desculpas por não ter feito este post ontem). Ou melhor, no início da semana trabalhei bem, continuando com a revisão do “V.I.D.A.” e estando agora mais satisfeita (ainda) do que já estava.

Contudo, no fim da semana, como a minha mãe foi operada, parei com tudo. Não tive tempo nem para rever, nem para escrever, embora cada vez me lembre mais que já desde Janeiro que não publico nenhum conto aqui no blog. Estou triste comigo mesma por isso, mas ao mesmo tempo não estou, porque na verdade tenho trabalhado bem desde o início do ano e já escrevi alguns contos, só que são grandes e foram feitos (como já o disse outras vezes) para passatempos e participações em revistas (ou potencias participações).
Essa vertente não tem corrido lá muito bem, já que ainda não publiquei nada, mas não desanimo (tenho mais em que pensar, do que deixar-me levar pelo desânimo).

No entanto, como já devem saber, estou a esforçar-me por fazer algumas revisões, de forma a participar em alguns concursos nacionais. Não acredito muito que a fantasia tenha grande probabilidade de ganhar o que quer que seja (a maioria dos concursos pede ficção, mas raramente premeiam algo no ramo da fantasia), no entanto estou decidia a tentar, e o vier será bem vindo (se nada vier … vou mudar de estratégias).

mas voltando ao assunto inicial, ontem (segunda-feira) terminei de vez as revisões do “V.I.D.A.“, e acredito mesmo que esta seja a última vez que lhe toco (a menos que seja publicado) em matéria de revisões.
Estou muito orgulhosa deste meu trabalho, e acredito nele. Infelizmente parece que nem todos pensam assim (no meio editorial). Mas não me vou debater sobre este assunto, que já foi tão martelado, uma e outra vez.

Agora vou-me voltar para as revisões no “Através do Vidro” e ver como corre. pois também pretendo submeter esse a um outro concurso (e não digo nomes, porque parece-me de pouco interesse, mas podem ver uma lista dos todos os concursos abertos a submissões, na barra lateral direita. Participem!).

No Floresta de Livros:
– Top Ten Tuesday – Books that came recommended;
– “A Cidade de Vidro“, de Cassandra Clare;
Saga Caçadores de Sombras, de Cassandra Clare;
– Booking Through Thursday – Nunca nos Cinemas;
– “Nerd in Shining Armor“, de Vicki Lewis Thompson;

No exterior:
Making your characters believe, no Enchanted Inkpot;
I’m Growing (I hope), no A Novel Idea;
How’s it going to end, no The League of Reluctant Adults;
Why Opening With a Characteristic Moment Is So Important, no WordPlay
Don’t sign dumb contracts, no The Passive Voice;

Basta! (Semanário 107)

Esta semana que passou,foi um pouco diferente do que eu tinha planeado.
Na terça-feira escrevi mais umas páginas de guião da BD “Visitante Indesejado“, chegando às almejadas 25 páginas. Dei-me por satisfeita, pois como já disse várias vezes, era esse e somente esse o meu objectivo ao entrar no ScriptFrenzy deste ano. Já me sinto uma vencedora.

Depois disso, estava absolutamente decidida a continuar a escrita de “Sacrifício“, cujo nome mudei recentemente para “Dragões e seus sacrifícios” (Já agora, que vos parece o título? Ainda não estou convencida, mas já gosto mais).
No entanto, quando ia abrir o ficheiro de word e começar a trabalhar em terminar a história (que já está a chegar à fase final), encontrei online umas coisa muito interessantes, chamados CONCURSOS. É isso mesmo, comecei a ver os concursos literários que terminavam a partir de Maio, e não é que encontrei uns quantos que me interessavam?
Decidi-me. E como afinal não peco nada em tentar, vou participar em alguns. Só que antes de enviar as minhas histórias, queria dar-lhes mais umas revisões, e por isso deixei o “Dragões e seus sacrifícios” temporariamente de lado e comecei por dar uma vista de olhos no “V.I.D.A.” (cujo nome também quero mudar. Sugestões?), e essa ‘vista de olhos’ acabou por ser um pouco mais longa do que esperava. Adicionei várias coisas e corrigi outras (não foi muito o que alterei, mas as adições foram várias). E foi nisto que passei a semana. Todos os dias me dediquei a rever, mais uma vez (e espero que seja a última), esta história.
Parece que por mais que faça revisões, nenhum trabalho fica perfeito. Há sempre coisas que podia mudar, mas também sei que chega um momento é que é preciso dizer “Basta!“. para o “V.I.D.A.” esse momento estará próximo, pois não pretendo mexer-lhe mais depois disto.

No Floresta de Livros:
– Top Ten Tuesday – Mean Girls in Books;
– “O Apelo da Lua“, de Patricia Briggs;
– Booking Through Thursday – Em breve num cinema perto de si;
– Compras – Abril 2011;
– “Homecoming“, de Patricia Briggs e David Lawrence;
– “Becoming“, de Kelley Armstrong e Xaviere Daumarie;
– “Crepúsculo ~ a novela gráfica“, de Stephenie Meyer e Young Kim

No exterior:
How (Not) To Rewrite in 30 ‘Easy’ Steps, no The Deadline Dames;
Subverting the Clche: Maiden in Perril, no The Enchanted Inkpot;
Use a Question to Create an Unforgettable Opening Chapter, no WordPlay;
The Evil Prologue, no Rhemalda Publishing;
Do you need two spaces after a period?, no The Innocent Flower;
At Lats: Karen Joy Fowler’s Tips on Dialogue, no Seized by Words;
The Hardest part of being a Writer, no Writer Unboxed;
How I wrote what I was terrified to write, no Writer Unboxed;

Semanário 84

Parece que não me consigo dar por satisfeita com o Angel Gabriel, porque na quarta feira voltei a acrescentar uns pormenores à história. pareceram-me vitais, e, verdade seja dita, não me ocuparam assim tanto tempo nem aumentaram muito a contagem das palavras. Mas, e há sempre um mas, decidi que vou tentar integrar um capítulo inteiro novo no meio da narrativa. tentar é a palavra de ordem, pois não sei se é a melhor ideia, mas assim que o escrever saberei. Não vai mudar nada, além de trazer um pouco de mais profundidade às personagens, que me parece fulcral, mas também não vou correr o risco de arruinar o ritmo narrativo por causa de uma cena. Logo verei.

E menos de duas semanas depois de ter começado a submeter o Angel Gabriel a algumas editoras, recebi o primeiro “não”. Foi na sexta-feira e confesso que por mais que tentasse não pensar nisso, a notícia acabou por me estragar um pouco o fim de semana pois não foi bem o mesmo que aconteceu com V.I.D.A., em que eu já sabia que as probabilidades de publicação eram mais baixas. Aqui, confesso, tinha um pouco mais de esperanças.
Claro que um “não” não significa muito mais para além de que aquela editora não estava interessada, mas era umas das minhas escolhas de topo, por isso fiquei um pouco em baixo. Mas já passou.

Ainda na sexta-feira tive um pequeno percalço. Então não é que estava eu muito concentrada a escrever o conto de terror (que já aqui mencionei várias vezes) e sem mais nem menos o Word tem um episódio de estupidez e *puff*. Bloqueou e eu perdi o trabalho todo que tinha feito até ali porque ele fez o favor de não gravar automaticamente.
Fiquei tão irada que depois nem consegui voltar a escrever direito. Odeio quando acontece isto! E sem razão nenhuma, que é ainda melhor.

No sábado teve lugar o primeiro encontro do NaNoWriMo no Porto, este ano. Só estiveram quatro pessoas, mas já tivemos uma cara nova desde o ano passado. Passamos a tarde toda a falar de literatura, autores e filmes, e acabamos por não fazer nada. Mas na verdade, isso nem foi mau de todo.

Concursos e Passatempos de Escrita:
– Não se esqueçam que a Antagonista estendeu o prazo de entrega para a antologia “Pesadelos de uma noite de Natal“. Podem ver regulamento AQUI. Até 30 de Novembro.
– A Editora Alfarroba abriu um concurso literário chamado “Conto por Conto”. Podem saber mais AQUI. Até 15 de Dezembro
– A revista virtual “There was a story” está a propagandar um concurso de escrita com o tema “Regresso”. Podem saber mais AQUI ou no nº2 da revista. Até 17 de Outubro.
– O blog Que a estante nos caia em cima está a divulgar um passatempo de conto, com tema livre. Vejam mais no post oficial. Até 5 de Novembro.

 

No exterior:
– O blog Dirty Sexy Books teve, na semana passada, como guest-blogger a autora Stephanie Draven, que escreveu os 7 Pecados Mortais do Romance Paranormal. E embora não concorde com tudo, fiquei  estranhamente afectada por aquele “Pride” e o “Envy”, um bocadinho, porque alguém me disse que a Angel é um pouco Mary-Sue, embora ele seja tão convencida que me pareça impossível ela ser perfeita por isso mesmo. Ah, bem. Eu confesso que tenho uma relação de amor-ódio com a minha personagem e, possivelmente, se alguma vez a encontrasse na rua, era bem capaz de lhe partir uns dentes.