Viajar pelo mundo através dos livros

Num jardim calmo, no centro da cidade de Barcelos, sentada à sombra de uma magnólia, estou eu. Os pombos depenicam o pão que um outro senhor lhes deitou, as crianças pedalam nas suas bicicletas sob o olhar atento dos seus pais, um cão cheira-me a sapatilha, mas eu continuo a ler.

E nem sequer estou ali.

Estou mas não estou, porque o livro que leio leva-me para um lugar totalmente diferente.

Viajar pelo mundo através dos livros

Nos últimos meses, e a bem dizer durante toda a minha vida, li muitos livros que me levaram a visitar outros países, outras culturas, outro planetas, outras mentalidades. Qual o leitor que não se sente transportado do seu banco de jardim ou sofá ou cama quando lê um bom livro? Qual o leitor que não visitou um local e se recordou de ler, um dia, um livro que descrevia aquele mesmo lugar?

Bem se diz que ler é viajar, é abrir horizontes, estender o nosso ser até que este alcance um outro ponto da terra, do universo até.

Falando apenas de leituras recentes: “O Deus das pequenas Coisas” (de Arudhati Roy) levou-me a revisitar a Índia, o seu sistema de castas e o seu povo intrigante. E digo revisitar porque já antes um outro autor me levara até aí: Aravind Adiga (com “Entre os Assassinatos“); “Israel Sketchbook“, do português Ricardo Cabral, levou-me numa viagem visual a este local onde nunca coloquei os pés; “O Buda Azul” (de Cosey) ilustrou de forma mágica o Tibete num tempo conturbado, e que fascinante viagem esta foi.

Mas nem só para lugares reais podemos viajar nas páginas dos livros. “A Cidade das Ilusões” (de Ursula K. LeGuin) leva o leitor a percorrer com o seu protagonista uma imensidão de terreno que poderá, outrora, ter sido a América, mas que deixou há muito de o ser. “The Knife of Never Letting Go” (de Patrick Ness) transporta o leitor para um planeta diferente onde conhecemos outro povo, outras mentalidades e formas de viver.

Também como escritora gosto de fazer o leitor viajar, por mundos totalmente ficcionais ou baseados no real. Em “Angel Gabriel – Pacto de Sangue” as minhas personagens viajam por grande parte da Europa, começando na Ucrânia, passando pela Alemanha, Espanha e outros países.

Mas nem é só pelo espaço que os livros nos levam a viajar, também cruzamos o tempo, para trás e para frente, ou até mesmo para os lados. O poder da literatura é infinita e é para lá que o leitor muitas vezes vai.

E vocês? Quais foram os livros recentes que mais vos fizeram viajar? Há algum que guardem particularmente na memória?

Mapa “Angel Gabriel – Pacto de Sangue”

Mapa Viagem_ptSabiam que, nas mais de 380 páginas do meu romance, “Angel Gabriel – Pacto de Sangue“, as personagens viajam pela Europa e param em várias localidades?

Neste mapa que agora vos mostro, estão assinaladas as mais relevantes., Aquelas em que algo de significativo acontece. Temos:
– Kirovohrad, Ucrânia
– Orhei, Moldávia
– Nagykáta, Hungria
– Bad Colberg-Heldburg, Alemanha
– Donostia – San Sebastián, Espanha
– Navarra, Espanha

Não indiquei Freixo-de-Espada-à-Cinta, Portugal, pois as cenas que lá se passam são de outra linha temporal, mas esta é uma das localidades mais mencionadas no livro.

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